Colheita da soja em área de sequeiro é afetada pela umidade

Chuvas que faltaram no desenvolvimento da lavoura agora estão atrasando os trabalhos no campo, prejudicando a qualidade dos grãos colhidos

Canal Rural | Campos de Júlio (MT)

A colheita da soja em área sem irrigação, conhecida como sequeiro, já começou em Mato Grosso. Na tarde desta segunda, dia 4, acompanhamos a retirada dos grãos em 400 hectares no município de Campos de Júlio, no oeste do estado. A chuva, que faltou na hora do desenvolvimento das plantas agora prejudica o trabalho das colheitadeiras, já são 10 dias de atraso.

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A soja deveria ter sido colhida no dia 25 de dezembro, mas 200 milímetros acumulados de chuva no período atrapalharam o planejamento do agricultor Valdemar Zanella. Com o atraso na colheita por causa do excesso de umidade, surge um novo problema: o grão ardido, que já começa a aparecer.

Chuva, que faltou no decorrer da safra, agora prejudica a colheita da soja (Pedro Silvestre/Canal Rural)
A chuva, que faltou no decorrer da safra, agora prejudica a colheita da soja (Pedro Silvestre/Canal Rural)

Nos 400 hectares, cultivados com a tecnologia RR, a produtividade se manteve no mesmo patamar do ano passado, 63 sacas por hectare. Porém, da área total de 8400 hectares, o produtor Valdemar Zanella espera 10% de perda.

O sojicultor dividiu a área de soja em 70% do tipo convencional e 30% com a variedade RR. Zanella já comercializou 60% da soja e uma quebra de 10% já diminui a rentabilidade do produtor rural.

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