? Essa ação é muito importante para a proteção do rebanho contra a doença, contribuindo para manutenção e ampliação das zonas livres de febre aftosa com vacinação no país ? explica Plínio Lopes, coordenador do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (Pnefa) do Ministério da Agricultura.
Hoje, 89% dos bovinos e búfalos estão em áreas consideradas livre de febre aftosa com ou sem vacinação. No país, 14 Estados e o Distrito Federal possuem o status de zona livre com vacinação: Acre, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
O centro-sul do Pará (46 municípios) e as cidades de Boca do Acre e Guajará, no Amazonas, apresentam a mesma classificação. Os demais Estados da região Nordeste e o nordeste do Pará são considerados como de médio risco para a doença; Roraima e noroeste do Pará, como de alto risco; e Amazonas e Amapá, de risco desconhecido. Santa Catarina é a única Unidade da Federação reconhecida pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), como livre de febre aftosa sem vacinação.
A febre aftosa é uma doença altamente contagiosa, que causa febre e vesículas (bolhas) na boca, narinas, focinho, tetas e pés dos animais de casco fendido. As principais espécies suscetíveis são bovinos, búfalos, ovinos, caprinos e suínos, podendo também ser acometidos veados, cervos e camelos.