O presidente da Farsul, Carlos Sperotto, acredita que a experiência do governador eleito como ministro da justiça pode o credenciar a manter a tranquilidade para que o produtor possa continuar produzindo.
? O que mais preocupa o setor é o direito de propriedade ser mantido. Esperamos o cumprimento de leis e não a alteração das mesmas. Que isso venha a trazer a tranquilidade para que possamos continuar produzindo e isso se somando a safras que nos últimos anos temos consolidado. Isso não é muito difícil para quem já foi ministro da Justiça, para quem vai ter a oportunidade de conduzir todos os esquemas de segurança. Depende de boa vontade ? ressalta.
Para o vice presidente da Fetag, Sérgio de Miranda, é preciso rever a verba destinada para a Secretaria da Agricultura, além de alterações em programas como o troca-troca de sementes e a habitação rural.
? Se nós olharmos o percentual de recursos do orçamento, destinados à Secretaria da Agricultura, vamos ver que há menos de 1%. Precisamos debater isso e acreditamos que podemos, com o novo governo, avançar neste volume de recursos. Com isso poderemos construir algumas políticas públicas, ampliar o programa troca-troca de sementes, ações para a habitação e o piso estadual para os assalariados rurais que está quase sendo extinto ? salienta.
Sperotto afirma que o setor vai manter o diálogo com o novo governador para contribuir com o desenvolvimento do estado. Já Miranda acredita que será possível manter um relacionamento positivo entre a agricultura familiar e a nova equipe de governo.