? A China se tornará cada vez mais um importante importador de alimentos, especialmente de produtos (usados na fabricação) de ração animal, como soja e milho ? afirmou ele em uma conferência de commodities, em Londres.
A China foi um grande exportador de milho no começo da última década, mas Brainard informou que uma demanda maior da indústria de ração animal, o desenvolvimento da produção de etanol e o baixo nível dos estoques globais levaram o país a recorrer às importações.
? O Brasil está muito bem posicionado para satisfazer a demanda da China ? revelou o economista.
De acordo com ele, a resposta da oferta global ao aumento da demanda “pode ser substancial, mas o comércio global de commodities alimentícias será vulnerável a choques periódicos, como a proibição (dos embarques) de trigo pela Rússia neste ano”. Brainard acrescentou que, como conseqüência, os preços serão voláteis.
Em agosto, o governo russo suspendeu as exportações de trigo, após o verão mais quente em mais de 100 anos ter provocado uma estiagem, que prejudicou gravemente a safra local. A restrição ainda está em vigor, embora o governo esteja monitorando a situação.