Após queda, dia de leve recuperação de preços no Brasil

Mercado internacional está assimilando relatório do USDA e preços da soja começam a se recompor

O mercado brasileiro de soja não registrou movimentações relevantes de negócios nesta quinta, dia 13. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Luiz Fernando Roque, o dia foi de poucos negócios Rio Grande do Sul, no Mato Grosso do Sul e em São Paulo.

Para negociações de soja disponível, em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 73,00 para R$ 74,50. Na região das Missões, o preço passou de R$ 73,00 para R$ 74,00. No porto de Rio Grande, as cotações passaram de R$ 78,00 para R$ 79,00 a saca.

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Em Cascavel, no Paraná, o preço subiu de R$ 69,50 para R$ 71,00. No porto de Paranaguá (PR), a cotação valorizou de R$ 75,50 para R$ 77,50.

Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 61,50 para R$ 64,00. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 64,00 para R$ 67,00. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 63,50 para R$ 64,00.

Bolsa de Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta com preços mais altos, recuperando parte das perdas registradas no dia anterior. O mercado foi impulsionado por fatores técnicos, após o “tombo” de ontem, quando o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que surpreendeu o mercado.

Os contratos da soja em grão com entrega em setembro subiram 17,75 centavos de dólar, a US$ 9,36 1/4 por bushel. A posição novembro tinha cotação de US$ 9,27 por bushel, ganho de 17,00 centavos de dólar.

Nos subprodutos, a posição setembro do farelo subiu US$ 7,20 por tonelada, sendo negociada a US$ 330,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro registravam preço de 28,99 centavos de dólar, baixa de 0,11 centavo.

Números do USDA

O assunto do dia continuou sendo o relatório do USDA. Ao indicar produção e estoques dos Estados Unidos acima do mês anterior, o Departamento deflagrou um movimento de vendas, provocando perdas acima de 6%. Hoje, no entanto, os investidores se mostraram céticos.

O mercado sempre apostou em corte nas estimativas, devido ao clima desfavorável, principalmente com as chuvas excessivas de junho. Para boa parte dos analistas, a estimativa de safra indicada ontem pelo USDA deverá ser a maior da temporada. A partir dos próximos levantamentos, a tendência é de corte nas previsões.

Com informações da Agência Safras.

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