Confira as cotações de mercado físico e Bolsa de Chicago nesta segunda, dia 13
O mercado brasileiro da soja teve pouca movimentação nesta segunda, dia 13. Os preços da oleaginosa recuaram no Rio Grande do Sul e ficaram estáveis no Paraná. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Luiz Fernando Roque, foram registrados apenas negócios isolados no Rio Grande do Sul, no Mato Grosso, no Mato Grosso do Sul e em São Paulo.
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Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos caiu de R$ 72,00 para R$ 71,00. Na região das Missões, o preço recuou de R$ 71,50 para R$ 70,50. No porto de Rio Grande, as cotações recuaram de R$ 76,50 para R$ 75,00 a saca. Em Cascavel, no Paraná, o preço estabilizou em R$ 67,50. No porto de Paranaguá (PR), a cotação permaneceu em R$ 73,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca caiu de R$ 62,00 para R$ 61,00. Em Dourados (MS), a cotação caiu de R$ 62,00 para R$ 61,00. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 63,70 para R$ 62,00.
Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda com preços mais altos. As incertezas em relação ao tamanho e à qualidade da safra americana asseguraram a elevação. Mesmo que o relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), divulgado na sexta, tenha indicando, contrariando as expectativas, uma safra maior do que a indicada em junho há muito ceticismo por parte do mercado.
A produtividade da nova safra pode ter sido comprometida pelo excesso de chuvas do mês de junho. Às 15h20min, os contratos da soja em grão com entrega em agosto tinham alta de 6,25 centavos de dólar, a US$ 10,38 1/4 por bushel. A posição novembro tinha cotação de US$ 10,29 por bushel, ganho de 6,75 centavos de dólar.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo subiu US$ 1,40 por tonelada, sendo negociada a US$ 357,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto registravam preço de 32,71 centavos de dólar, alta de 0,29 centavo.
Preços estão firmes, aponta Cepea
As cotações de soja e derivados estão firmes no Brasil. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), apesar da ligeira pressão vinda dos preços externos, a boa demanda pelo produto brasileiro favorece as reações dos prêmios de exportação, o que contribui para que o valor recebido pelo vendedor se estabilize ou mesmo aumente.
Considerando que o período é de entressafra no Brasil, os preços tendem a se sustentar. Além disso, como as indústrias estão com estoques relativamente confortáveis e as margens de esmagamento neste momento estão menores que as do período de safra, agentes consultados pelo Cepea estão mais voltados para as compras de insumos para a temporada 2015/2016, o que muitas vezes ocorre na base de troca por grão.
Com informações da Agência Safras.