As principais praças registraram leve alta no valor da saca de 60 kg; contratos em Chicago caem
O mercado brasileiro de soja registrou movimentações em todas as principais praças do país nesta terça, dia 23. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado Luiz Fernando Roque, em Goiás o movimento foi maior. Os preços ficaram próximos das estabilidade na maioria das regiões.
• Veja também: Receita na exportação de soja em grãos sobe 5,5%
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos estabilizou a R$ 66,50. Na região das Missões, o preço permaneceu em R$ 66,00. No porto de Rio Grande, as cotações seguiram em R$ 70,50 a saca. Em Cascavel, no Paraná, o preço da estabilizou em R$ 62,50. No porto de Paranaguá (PR), a cotação passou de R$ 69,00 para R$ 69,50. Em Rondonópolis (MT), o valor da saca subiu de R$ 57,00 para R$ 58,00. Em Dourados (MS), a cotação ficou em R$ 58,00. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 61,00 para R$ 61,50.
Chicago
Notícias Relacionadas
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Chicago (CBOT) fecharam a terça com preços mistos. Após se aproximar ontem do melhor nível em seis semanas, o mercado foi pressionado hoje por um movimento de realização de lucros.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 2,00 centavos de dólar, a US$ 9,87 1/2 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 9,609 3/4 por bushel, ganho de 1,50 centavo de dólar.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo caiu US$ 1,70 por tonelada, sendo negociada a US$ 331,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 32,82 centavos de dólar, perda de 0,10 centavo.
As preocupações com o clima nos Estados Unidos limitaram as perdas. Algumas posições até subiram no final do dia. Apesar do relatório de ontem do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ter confirmado queda no índice de lavouras em boas a excelentes condições, o mercado começa a sentir o peso da alta acumulada ao longo de junho, principalmente nos subprodutos. Com isso, a demanda dá sinais de arrefecimento.
Com informações de Safras & Mercado.
