Um documento foi assinado pela União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica), Associação de Combustíveis Renováveis do Canadá, Associação de Bioetanol da Europa e Associação dos Combustíveis Renováveis dos Estados Unidos, e enviado ao grupo que se reúne em Hokkaido, no Japão.
O documento contextualiza as dificuldades atuais do mundo com as crises de energia e econômica, e previne que, apesar dos anunciados aumentos de produção, o petróleo continuará com as cotações em alta. Os preços podem bater US$ 150 ou até US$ 170, de acordo com as estimativas do documento.
Entre os efeitos da alta do preço do petróleo, o comunicado menciona a alta dos alimentos. Ressalta que os biocombustíveis são apresentados como causa da atual crise, mas com participação limitada, como reconheceram diversos líderes de organizações internacionais.
De acordo com o divulgado pela Unica, o etanol de cana-de-açúcar do Brasil é apresentado como exemplo de como investimentos e apoio dos governos podem tornar os biocombustíveis uma excelente oportunidade para os países em desenvolvimento. Mas essa tese só poderá se concretizar se houver um encorajamento da produção.