Produtor de Guarapuava (PR) se tornou referência na produtividade de soja, alcançando 117,3 sacas por hectare na última safra
O sojicultor de Guarapuava, oeste do Paraná, Alexandre Seitz faz parte da quarta geração de produtores rurais da família. Formado engenheiro agrônomo, tudo o que aprendeu com os pais e com os estudos possibilitou ele se tornar uma referência em alta produtividade soja.
– Eu nasci no meio da agricultura, é muito gratificante. Participo disso desde criança, não tem prazer maior que produzir alimentos – diz.
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O bisavô alemão chegou refugiado da Segunda Guerra Mundial e começou a tradição familiar na agricultura. Seitz lembra que seu pai também era muito atento a novas tecnologias. E a tecnologia tem sido uma aliada na produção da família até hoje. Alexandre Seitz venceu por duas vezes o Desafio Nacional de Máxima Produtividade da Soja, organizado pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb).
– Sempre se falava das altas produtividades do milho na região, mas que soja não tinha tanta. É a segunda vez que participamos. Na primeira, conseguimos 85 sacas por hectare, no segundo ano chegamos a 117,3 sacas. Foi legal por nos desafia, sempre tentando elaborar lavouras de alto potencial produtivo, quebrando barreiras – explica Seitz.
– Guarapuava hoje é vista de forma diferente, é importante para região. Isso exige mais dos produtores daqui – comenta o agrônomo José Carlos Sandrini, profissional que trabalho com Alexandre Seitz na lavoura vencedora.
A dedicação e o bom manejo tornaram o produtor paranaense em referência de altas produtividades.
– Ele sempre pensa em inovação. Não tem como ele parar de crescer, é uma referência na produção de soja – comenta o gerente de vendas Carlos Alberto Guarese.
Apesar da fama construída, Seitz lembra que ser sojicultor no país ainda é uma dura batalha. Enfrentar problemas logísticos, custos de produção e ainda os percalços de uma safra, como pragas e doenças da cultura.
– Ser produtor é grande desafio, você precisa ser eficiente, controlar os custos e ter produtividade. Eu faço o que eu gosto, foi o que meu pai me ensinou. Espero que meu filho também faça o mesmo, que seja mais uma geração dando continuidade em algo tão gratificante – espera.
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