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Dólar abre em R$ 3,842 com expectativa por reforma da Previdência

Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltaram a falar sobre a reforma, mostrando expectativas positivas quanto à votação do projeto

notas de dólar espalhadas em círculo
Foto: Pixabay

Após ter se aproximado de R$ 3,90 na última semana, o dólar iniciou o pregão desta segunda-feira em queda ante o real com investidores se mostrando mais otimistas na expectativa da formação
da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), a primeira comissão que analisará a reforma da Previdência, na próxima quarta-feira, dia 13.  Além disso, a moeda norte-americana também se mostra menos pressionada no exterior em um dia de menor aversão risco e após a fala do presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), Jerome Powell, na última sexta-feira.

Às 11h45 (horário de Brasília), o dólar comercial caía 0,80%, a R$ 3,842 na venda, enquanto o dólar futuro, com vencimento em abril, recuava 0,55%, a R$ 3,8495. Na semana passada o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia  (DEM-RJ), afirmou que prevê a instalação de comissões, inclusive a CCJ, na quarta-feira, o que animou investidores quanto ao cronograma da reforma da Previdência.

Além disso, o presidente Jair Bolsonaro e o ministro da Economia, Paulo Guedes, voltaram a falar sobre a reforma, mostrando expectativas positivas quanto à votação do projeto. Segundo Guedes, faltariam 48 votos na Câmara dos Deputados para aprovar a Previdência.

Já no cenário externo, o presidente do Fed reiterou a expectativa de que os juros não voltem a ser elevados tão cedo nos Estados Unidos. Para o analista da Criteria Investimentos Vitor Miziara, os comentários de Powell podem “deixar o dólar com menor oscilação e especulação frente aos principais pares do mundo”. “Há um tom de ‘pausa’ no ciclo de aumento  de juros”, disse em relatório matinal, já que a economia ainda estaria crescendo, mas não o suficiente para se elevar juros.

Ainda no exterior, o operador de câmbio da Correparti Corretora, Guilherme França Esquelbek, destaca que “a promessa do presidente do Banco do Povo da China, Yi Gang, de ampliar as ações de apoio à economia por meio de incentivos a novos empréstimos e redução dos custos de financiamentos”, também animaram mercado, fazendo as bolsas asiáticas fecharem em alta.