Nesta terça-feira, dia 19, as chuvas não darão trégua para boa parte das lavouras de soja do país. A exceção acontece em boa parte do Rio Grande do Sul, Bahia, parte de São Paulo e Mato Grosso. A partir de quarta, a situação muda e as precipitações ganham força e até o Rio Grande do Sul pode ter chuvas.
SUL
Uma frente fria mantém o tempo instável sobre parte do Paraná, ainda que mal distribuída. No Rio Grande do Sul. Algumas áreas do interior de Santa Catarina e Paraná não chove e o céu continua nublado. Essa mesma condição de céu nublado, mas sem chuva predomina no extremo sul do Rio Grande do Sul.
SUDESTE
Com tempo instável e chuva no Sudeste, devido às instabilidades em diferentes níveis da atmosfera, além da aproximação de uma frente fria em São Paulo e um sistema de baixa pressão atmosférica na costa do Rio de Janeiro. O que chama a atenção é que o verão está terminando com características da estação mais quente do ano, com pancadas de chuva de forma rápida, intercaladas com períodos de sol e calor. Há potencial para descargas elétricas entre São Paulo e Minas Gerais, mas o destaque vai para a chuva mais significativa entre o Vale do Paraíba em São Paulo, sul e Zona da Mata Mineira.
CENTRO-OESTE
Tempo instável e chuva sobre o Centro-Oeste, devido às instabilidades no alto e baixo níveis da atmosfera. Em toda a região, a chuva ocorre em forma de pancadas rápidas, intercaladas com períodos de sol e calor, mas os acumulados são mais expressivos no sul de Mato Grosso do Sul por conta da aproximação de uma frente fria e de instabilidades no interior do continente.
NORDESTE
Pouca coisa deve mudar sobre o Nordeste do Brasil. A chuva continua nas áreas mais ao norte da região, especialmente entre Piauí e Paraíba, devido à ZCIT que é aquela faixa de nuvens mais carregadas formada nas áreas mais ao norte do país. Na maior parte da Bahia, o tempo continua seco e com temperaturas elevadas.
NORTE
Último dia do verão de 2019, a chuva segue persistente em toda a região Norte do país, devido as instabilidades tropicais. O que aumenta é o risco de temporais entre Rondônia e Acre por conta da aproximação de uma frente fria pelo interior do Brasil.