? Houve pequeno atraso nos investimentos, mas as variações climáticas impactaram tremendamente a moagem da companhia no período e mesmo dentro deste trimestre ? disse o diretor Financeiro e de Relações com Investidores do Grupo Cosan, Marcelo Martins, em teleconferência para jornalistas.
O executivo afirmou que a indicação da queda no processamento já foi anunciada ao mercado pela Cosan e previu que a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) deve fazer uma nova reavaliação das previsões iniciais para o setor no Centro-Sul, diante dos impactos da estiagem no primeiro semestre e do aumento das chuvas no segundo.
A Cosan Açúcar e Álcool prevê ainda vender entre 4,1 milhões e 4,5 milhões de toneladas de açúcar, de 2 bilhões a 2,2 bilhões de litros de etanol e gerar, em média, de 1.000 a 1.300 megawatt-hora de energia a partir do bagaço de cana. Já a Cosan Combustíveis e Lubrificantes deve vender entre 5,7 bilhões e 6,2 bilhões de litros de combustível e de 140 milhões a 170 milhões de litros lubrificantes.
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? A receita deve permanecer dentro do previsto, entre R$ 16,5 bilhões e R$ 18,5 bilhões e a previsão do Ebitda também será mantida, entre R$ 2 bilhões e R$ 2,4 bilhões ? disse Martins.
O executivo informou, ainda, que a Cosan fixou 1,2 milhão de toneladas de açúcar nesta safra em 22 cents por libra-peso e que 921,8 mil toneladas da próxima safra foram travadas em 17,5 cents por libra-peso, em média. A companhia também tem operações de hedge de dólar em R$ 1,77, em média, nesta safra e a R$ 1,99 para a próxima safra.
