Segundo a FGV, a aceleração na taxa do IPC-M, de outubro para novembro (de 0,56% para 0,81%) foi influenciada pelo comportamento de preços dos alimentos, cuja taxa de inflação se aprofundou (de 1,23% para 1,91%) de outubro para novembro. Nesta classe de despesa, houve aumentos mais intensos de preços e fim de deflação em produtos importantes, como carnes bovinas (de 4,05% para 8,67%), frutas (de -0,99% para 2,04%) e hortaliças e legumes (de -1,70% para 0,61%).
Outras três classes de despesa apresentaram aceleração de preços, de outubro para novembro, entre as sete pesquisadas. É o caso de despesas diversas (de 0,23% para 0,25%); transportes (de 0,15% para 0,72%); e vestuário (de 0,67% para 0,96%). No entanto, três grupos apresentaram desaceleração de preços. É o caso de saúde e cuidados pessoais (de 0,45% para 0,19%); educação, leitura e recreação (de 0,22% para 0,20%); e habitação (de 0,28% para 0,27%).