Preço agropecuário em São Paulo sobe 3,24% no mês de novembro, segundo IEA

Produtos do IqPR que registraram as maiores altas foram batata, carne bovina, café, carne suína e milhoO Índice quadrissemanal de Preços Recebidos pelo produtor rural paulista teve alta de 3,24% em novembro, conforme levantamento do Instituto de Economia Agrícola, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo. O IqPR-V (grupo de produtos de origem vegetal) registrou elevação de 2,12% e o IqPR-A (grupo de produtos de origem animal) fechou o mês em alta de 6%.

Para a variação dos índices acumulados nos últimos 12 meses, os resultados mostram expressivas variações positivas para o IqPR ? de 35,92% ?, 36,49% para o IqPR-V e de 32,71% para o IqPR-A.

Os pesquisadores do IEA observam que a leitura das variações dos preços de cada produto nos últimos 12 meses mostra uma recuperação das cotações. “Esse é o caso das laranjas, uma vez que 2009 foi o pior ano da década para a citricultura em termos de preços”, comentam os pesquisadores em boletim.

Com safra projetada menor, nos últimos 12 meses, verificaram-se preços mais altos tanto no caso da laranja para indústria (123,41%) como para a laranja in natura (153,41%).

No caso dos alimentos básicos, o preço do arroz recua e apresenta-se menor do que em igual período do ano de 2009. O destaque, no entanto, é o caso das carnes, que apresentam preços atuais muito superiores aos verificados em 2009: carne bovina (45,78%), carne suína (39,33%) e carne de frango (20,15%). O IEA ressalta, ainda, os incrementos de preços nos últimos 12 meses do amendoim (31,73%), do café (31,89%) ? que vem recuperando preços no mercado internacional após período de preços baixos ?, do milho (30,03%), da banana (16,51%) e da cana-de-açúcar (16,05%).

Novembro

Os produtos do IqPR que registraram as maiores altas no mês de novembro foram: batata (23,04%), carne bovina (11,96%), café  (9,10%), carne suína (8,84%) e milho (8,83%). Já os que apresentaram maiores quedas de preços no período foram: tomate para mesa (18,12%), feijão (11,15%) e banana nanica (6,79%).

No período analisado, nove produtos apresentaram alta de preços (seis de origem vegetal e três de origem animal) e 10 apresentaram queda (sete de origem vegetal e três de origem animal).