Segundo a FGV, a principal contribuição para a aceleração da alta dos preços no índice partiu do grupo Alimentação, cuja taxa passou de 2,27%, no último resultado, de até 30 de novembro, para 2,72% nesta apuração. Nesta classe de despesa, a FGV destacou o comportamento de frutas (3,95% para 5,67%) e adoçantes (7,14% para 9,11%).
Outras três das sete classes de despesa que compõem o índice registraram aceleração da alta de preços, enquanto apenas uma classe ficou estável e duas apresentaram decréscimos em suas taxas.
Contribuíram para o avanço da taxa do IPC-S os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,47%), Despesas Diversas (0,31% para 0,37%) e Habitação (0,43% para 0,45%). Em sentido contrário, registraram decréscimos em suas taxas os grupos Vestuário (1,01% para 0,76%) e Transportes (0,69% para 0,67%). Segundo a FGV, os destaques em cada uma destas classes de despesa foram calçados (1,31% para 0,71%) e gasolina (1,36% para 1,06%).
O grupo Educação, Leitura e Recreação repetiu a taxa apurada na última divulgação, de 0,34%. O destaque em sentido ascendente ficou com passagens aéreas (5,86% para 9,81%) e, em sentido descendente, salas de espetáculo (+0,01% para -1,40%).