Com a manutenção do cenário, a expectativa do Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Rio Grande do Sul (Sicadergs) é de que o volume cresça de 7% a 10% no próximo ano, aproximando do-se do recorde de 2,05 milhões de animais em 2006. Oferta de exemplares e demanda por carne no país devem contribuir para a continuidade do bom momento, observa o presidente da entidade, Ronei Lauxen.
? Não é que as pessoas estejam comendo mais carne. Há mais pessoas comendo carne ? aponta Lauxen, acrescentando que, ao mesmo tempo, os pecuaristas gaúchos demonstram confiança na atividade e voltaram a investir e reter matrizes.
Nas exportações, prejudicadas pelo desvalorização do dólar, a conjuntura também demonstra recuperação, mas em níveis abaixo do mercado interno. O Rio Grande do Sul deve encerrar o ano com venda externa de 105 mil toneladas, 31% a mais do que 2009, mas ainda longe da marca histórica de 2006, da ordem de 260 mil toneladas.
Os números |
ABATES (em milhão de cabeças) |
2009 | 1,449 |
2010 | 1,8 |
2011 | entre 1,92 e 1,98* |
– O recorde é de 2006: 2,05 |
EXPORTAÇÕES (em mil toneladas) |
2009 | 81 |
2010 | 105 |
– O recorde é de 2006: 240 |
*Projeção | Fonte: Sicadergs |