Apesar de agilizar o processo de registro de agrotóxicos a partir de 2015, o Ministério da Agricultura quer melhorar a avaliação e liberação de moléculas novas. Isso ocorre porque a maior parte das autorizações são para produtos genéricos ou técnicos, que não vão efetivamente para o mercado.
“Nós melhoramos muito a oferta dos produtos genéricos, mas agora a gente precisa melhorar a oferta de novas moléculas. Não são tantos processos, mas fazem a diferença no manejo fitossanitário. Geralmente a molécula nova vai ter um produto de dose menor, menos problemas de impacto no meio ambiente, mais baixa toxicidade. Estamos conversando com Anvisa e Ibama para mudar o enfoque, para ver como a gente pode acelerar a oferta de produtos novos que em outros países andam. Fala-se muito da comparação com Europa e Estados Unidos. O registro lá é mais rápido que o nosso. Nós ainda temos um caminho pra melhorar”, afirmou José Guilherme Leal, secretário de Defesa Agropecuária.
Por Rafael Walendorff
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