As cotações do suíno vivo em julho registraram baixa. A retração gradativa no valor pago pelo animal vivo esteve relacionada, dentre outros fatores, ao menor ritmo de compras por parte das indústrias, principalmente as que exportam. Apesar disso, a cotação média do mês ainda supera a de junho.
Com as quedas nos preços de milho e farelo de soja, o poder de compra do suinocultor melhorou nas regiões de Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba, em São Paulo, e no oeste Catarinense.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), a baixa nos preços do milho se deve ao avanço da colheita da segunda safra, o que aumenta a disponibilidade do produto no país. Para o farelo de soja, as negociações estiveram mais lentas, pois os compradores que adquirem grandes volumes estavam abastecidos e, em alguns casos, o insumo está sendo substituído por farelo de algodão e polpa cítrica.