Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos. Na semana, os ganhos superaram 2,5%, com o mercado buscando um posicionamento frente ao relatório de agosto do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na segunda, 12.
A preocupação com o clima nos Estados Unidos e a forte alta do petróleo no mercado internacional completaram o cenário positivo para as cotações. Isso deverá indicar redução na estimativa para a safra americana de soja em 2019/20.
Analistas consultados pelas agências internacionais apostam que o USDA indicará produção americana em 2019 de 3,78 bilhões de bushels, contra 3,845 bilhões indicados em julho e 4,544 bilhões do ano anterior. Em relação aos estoques de passagem, o USDA deverá elevar a sua estimativa para 2018/19 de 1,05 bilhão para 1,07 bilhão de bushels.
Os estoques globais da oleaginosa deverão ser elevados de 113 milhões de toneladas para 113,4 milhões de toneladas em 2018/19. Para a próxima temporada, a expectativa é de estoques de 106,2 milhões, contra 104,5 milhões projetados em junho.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 8,75 centavos de dólar, ou 1,01%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,73 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,91 por bushel, com ganho de 8,75 centavos de dólar por bushel, ou 0,99%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 1,90 ou 0,64% a US$ 296,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 29,51 centavos de dólar, alta de 0,55 centavo, ou 1,89% em relação ao fechamento anterior.