O diretor de Sanidade Vegetal e Insumos Agrícolas do Ministério da Agricultura, Carlos Goulart, afirmou que a existência do contrabando se deve à baixa oferta de defensivos agrícolas no mercado brasileiro. Segundo ele, isso reforça a necessidade de agilizar o registro de novos produtos para colocar à disposição dos agricultores.
“Contrabando compensa porque tem lucratividade. Mas por que ele existe? Se o agricultor depende do insumo, será que o mercado não é concentrado? Será que não existem poucas moléculas para o produtor? Se o contrabando existe, nosso trabalho de produzir mais registro está correto e quer baixar custo de produção. Se a oferta de produtos fosse adequado não teria contrabando”, disse Goulart.
Por Rafael Walendorff