Suínos: poucos negócios derrubam preços e limitam compra de insumos

O baixo volume de negócios realizados neste mês de agosto fez o preço do suíno vivo cair em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Isso diminuiu a rentabilidade e o poder de compra dos suinocultores frente aos principais insumos utilizados na atividade (milho e farelo de soja).

De acordo com a entidade, as diferentes condições de oferta e demanda regionais têm feito com que os preços do milho apresentem movimentos distintos. Já em relação ao farelo de soja, a valorização do dólar e a expectativa de maiores demandas externa e interna frente ao baixo excedente do grão no Brasil têm sustentado as cotações no mercado doméstico.

Quanto aos preços do suíno vivo, a média na parcial de agosto (até o dia 28) está em R$ 4,43 por quilo na região de Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), 15,4% menor do que a de julho.

No oeste Catarinense, a cotação média do animal, de R$ 4,14 por quilo, registra queda de 13,7% na mesma comparação.

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