Café: Brasil tem dia de preços firmes, seguindo NY

O mercado físico brasileiro de café teve uma quarta-feira de preços firmes, de estáveis a mais altos. A valorização do arábica na Bolsa de Nova York e do robusta em Londres garantiu sustentação ao mercado nacional. A queda do dólar, entretanto, limitou os avanços e determinou estabilidade para alguns tipos de café, dependendo da região.

O dia foi bem agitado na comercialização com a volatilidade das bolsas. O comprador esteve cauteloso em subir muito suas bases. Houve um repique de alta em NY em que chegou a ocorrer negócio com café fino no Cerrado mineiro em até R$ 460,00 saca. Mas, foi algo isolado. A maioria dos negócios está sendo de cafés bebida dura e cafés mais fracos, já que o vendedor aposta em mais altas e segura os cafés mais finos.

No sul de Minas Gerais, o café arábica bebida boa atingiu R$ 435,00/440,00 a saca, contra R$ 430,00/435,00 de ontem. No cerrado mineiro, o preço foi a R$ 435,00/445,00 a saca, contra R$ 435,00/440,00 do dia anterior. Já o café arábica “rio” tipo 7 na Zona da Mata de Minas Gerais, com 20% de catação, teve preço de R$ 315,00/320,00 a saca, estável. O conilon tipo 7 em Vitória, Espírito Santo, teve preço de R$ 285,00/287,00 a saca, contra R$ 277,00/280,00 do dia anterior.