É improvável que a oferta de carne suína da China se recupere logo, mesmo com a alta de 50% nos preços do produto, já que os agricultores reduziram a produção de animais em virtude do surto de peste suína africana. A avaliação é do banco de investimentos Jefferies, que estima que a produção da carne pode cair mais de 30% neste ano e outros 5% no próximo ano, levando à prolongação de alta de preços.
“A produção chinesa de suínos não deve se recuperar dos níveis anteriores à peste suína até pelo menos 2022/2023”, projeta.
O banco norte-americano afirma que a epidemia da doença deve ficar ainda ‘muito pior’. A instituição financeira considera ainda que a perda de animais reprodutores provavelmente foi subestimada. Fontes do banco afirmam que até 50% do plantel reprodutor foi dizimado pela doença em algumas regiões.
Por Estadão Conteúdo