Com o plantio da soja autorizado a acontecer em vários estados, só a falta de chuvas era um limitante para o início dos trabalhos. Para alguns isso não será mais um impeditivo, já que as precipitações retornaram e a semeadura da soja podem acontecer. Confira abaixo a previsão do tempo para todas as regiões!
SUL
O Rio Grande do Sul terá uma semana de trégua de chuvas. Claro que ao longo da semana os mapas podem mudar, mas por enquanto nenhum dos municípios deve registrar precipitações.
Já em Santa Catarina ainda deve chover na terça-feira, 24, mas com volumes de no máximo 5 mm acumulados. Depois disso o tempo deve ficar firme com as temperaturas em elevação.
No Paraná as instabilidades devem acontecer tanto na terça, quanto na quarta-feira. Os maiores acumulados acontecem neste segundo dia com até 13 mm em Campo Mourão. No sul do estado, chove menos, 4 mm no máximo. Depois disso o tempo ficará firme e as temperaturas começam a subir um pouco.
SUDESTE
A semana até começa com tempo firme em São Paulo, mas já na terça as chuvas retornam para todo o estado e devem durar até pelo menos a quinta-feira, quando são esperados verdadeiros temporais em algumas cidades como Barretos (33 mm) Ituverava (40 mm) e São João da Boa Vista (66 mm). A sexta e o sábado prometem ser mais secos e no domingo a chuva volta, mas com menor intensidade. As temperaturas no interior paulista sobem um pouco mais esta semana.
Em Minas Gerais, ou em parte do estado, deve chover quase a semana toda. Ali próximo a Patos de Minas as chuvas devem ser praticamente diárias, com volumes de no máximo 6 mm. Em Uberlândia, a tendência é de chuvas na terça e quarta-feira, com acumulados de até 18 mm.
CENTRO-OESTE
Em Mato Grosso do Sul a semana começa com tempo seco, mas já na terça chove desde o sul do estado, ali em Dourados, até o norte, próximo a Pedro Gomes. Os acumulados não devem passar dos 5 mm em alguns municípios. Na quarta-feira as chuvas se transformam em temporais de até 28 mm acumulados. Na quinta ainda chove, mas de maneira mais isolada, próximo a Cassilândia.
Já em Goiás a chuva também chega nesta semana, mas fica restrita a parte sul e central do estado. Em Jataí, por exemplo, chove entre a quarta e a quinta-feira, com acumulados diários de até 9 mm. Na parte central, próximo a Paraúna, as precipitações acontecem na sexta-feira, com no máximo 4 mm.
As instabilidades também retornam para Mato Grosso, ainda não de maneira generalizada e nem com grandes volumes. Na parte sul, próxima a Rondonópolis, chove desde esta segunda até quarta-feira, os volumes não passam os 5 mm diários. Em Sapezal, mais a oeste, as precipitações também acontecem nestes primeiros três dias da semana, com volumes de até 4 mm por dia.
No Noroeste do estado, próximo a Colniza, chove desde esta segunda (12 mm), até quinta-feira (3 mm). No norte também chove de segunda a quarta, com uma média de 5 mm por dia e depois sábado e domingo.
Só falta chuva mesmo no leste do estado. Em Sapezal, por exemplo, não há previsão de precipitações nesta semana.
NORDESTE
Não há previsão de chuvas para as áreas agrícolas da Bahia nesta semana. Já no Maranhão, próximo a Balsas, chove 2 mm, na terça-feira, depois o tempo seco e quente predominará.
NORTE
Na segunda-feira, atenção ao aumento da chuva no Amazonas. Em áreas do oeste deste estado são esperados acumulados entre 50 e 70 mm em apenas 24 horas. Chove forte também no restante do Amazonas, Acre e Roraima, além do norte de Rondônia. No Amapá e Pará, apesar da previsão de eventual chuva forte, as precipitações vêm de forma mais isolada neste primeiro dia da primavera.
Na terça-feira, além do Amazonas, os estados do Acre e Rondônia recebem chuva generalizada e com volumes expressivos no decorrer do dia. Chove forte também em Roraima, Amapá e boa parte do estado do Pará. No Tocantins, o centro de um Vórtice Ciclônico de Altos Níveis mantém o tempo seco e com muito calor no período da tarde, além de pouca nebulosidade. Essa condição é favorável a focos de queimada.
Nesta quarta-feira a chuva ganha força entre Rio Branco e Porto Velho, onde a chuva, além de volumosa, vem com descargas elétricas em forma de temporal. O calor e a sensação de tempo abafado continua prevalecendo. No Tocantins, ainda sem mudanças no tempo, a estiagem já dura quatro meses.