Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mistos, operando perto da estabilidade. Em dia muito volátil, o mercado não conseguiu sustentar os ganhos do início da sessão, garantidos pelos sinais de boa demanda chinesa pela oleaginosa americana.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1º de outubro, ficaram em 1.038.000 toneladas na semana encerrada em 19 de setembro. A China liderou as importações, com 391.400 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 800 mil a 1,3 milhão de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 257.000 toneladas de soja para a China, com entrega na temporada 2019/20.
No final da sessão, no entanto, fatores técnicos diminuíram os ganhos e reverteram algumas posições. Os operadores começam a se posicionar frente ao relatório de estoques trimestrais do USDA, que serão divulgados na quinta. Além disso, se espera por novidades sobre um possível acordo entre Estados Unidos e China.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 0,75 centavo ou 0,08% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,88 1/2 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,02 3/4 por bushel, com perda de 0,50 centavo ou de 0,05%.