O dólar comercial desde a abertura dos negócios, na manhã desta quinta-feira, dia 11, em queda, abaixo do nível de R$ 3,75. O mercado segue eufórico após a aprovação do texto-base da reforma da Previdência em primeiro turno no plenário da Câmara dos Deputados, por 379 votos favoráveis contra 131. A discussão em torno da matéria continua, agora, em cima dos destaques que mudam alguns pontos da proposta inicial. A preocupação fica em torno do quanto o texto pode ser desidratado nas próximas fases.
Às 10h16 de Brasília, a moeda norte-americana operava em queda de 0,29% no mercado à vista, cotada a R$ 3,748 para venda, depois de oscilar na mínima de R$ 3,735 (-0,64%) e máxima de R$ 3,755 (-0,10%). No mercado futuro, o contrato para agosto caía 0,18%, a R$ 3,753.
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Apesar da queda da moeda, a equipe econômica da H.Commcor destaca que o mercado mostra um sentimento de ‘euforia contida’ em meio a dúvidas a respeito do encerramento prematuro da sessão de quarta, que discutiria os destaque e afinal, qual seria o desfecho desses destaques a serem discutidos.
“Os temas mais sensíveis como BPC (Benefício de Prestação Continuada), pensão por morte, aposentadoria de policiais, entre outros pontos serão abordados nesses destaques e devem prender os olhares dos investidores”, comentam.
O diretor de câmbio da Correparti, Jefferson Rugik, não só reforça que ‘agora segue a fase mais difícil’, com o governo e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, evitando uma desidratação maior da reforma, como também questiona o quanto já está no preço do dólar a aprovação da Previdência em primeiro turno.