A comercialização de arroz em casca está lenta no Rio Grande do Sul. Com início do plantio, os agricultores não têm demonstrado interesse em negociar para fazer caixa, apenas aqueles com compromissos bancários estiveram ativos nos últimos dias. Além disso, segundo colaboradores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), parte dos agentes tem relatado preferência por utilizar estoques próprios.
Entre os dias 8 e 15 de outubro, o Indicador Esalq/Senar-RS, 58% grãos inteiros, que envolve a média ponderada para o estado, permaneceu praticamente estável, com alta de 0.1%, fechando a R$ 46,08 por saca de 50 quilos nesta terça-feira, 15.
Diante de um cenário de baixa liquidez, inclusive do beneficiado, devido à dificuldade de repasse dos custos, o beneficiamento e as vendas de arroz no Rio Grande do Sul recuaram 4,1% de janeiro a setembro de 2019, no comparativo com o mesmo período do ano passado, somando 5,5 milhões de toneladas, segundo dados do Instituto Rio Grandense de Arroz (Irga). Na parcial do ano-safra (entre março e setembro), as negociações totalizaram 4,3 milhões de toneladas, 6,6% abaixo da quantidade registrada nos mesmos meses do ano passado.