A processadora de carnes norte-americana Tyson Foods informou nesta quinta-feira, 17, que vai proibir o uso do aditivo alimentar ractopamina nos suínos que compra para abate. A empresa atribuiu a decisão à tentativa de atender à crescente demanda global por carne suína norte-americana. A substância é utilizada para aumentar a quantidade de carne magra nos animais.
A companhia disse que, embora a Administração de Alimentos e Medicamentos dos EUA aprove o uso da substância, alguns países, como a China, proíbem o uso da ractopamina e, consequentemente, a importação de carne suína de animais que consumiram o produto. A empresa afirmou que a proibição da ractopamina vai ajudá-la a competir de maneira mais eficiente pelas oportunidades de exportação.
A Tyson adquire a maioria dos seus suínos de aproximadamente dois mil criadores independentes. A empresa disse que os suinocultores, que foram notificados da mudança nesta semana, têm até 4 de fevereiro de 2020 para atender ao novo requisito.
A decisão ocorre em meio à perspectiva dos exportadores norte-americanos de elevar as vendas para países asiáticos, como a China, que têm oferta doméstica prejudicada pela peste suína africana.
Por Estadão Conteúdo