Susan afirmou que este não é o momento nem semana para voltar à retórica que perpetua velhas divisões ou criar novas. E acrescentou que os Estados Unidos estão preparados para fazer mais contribuições, mas que espera também ações significativas dos mercados emergentes. Segundo ele, as maiores contribuições virão da abertura comercial, não do corte de subsídios.
Nas últimas semanas de negociações em Genebra, o governo dos Estados Unidos não deixou claro até que ponto poderia reduzir as milionárias subvenções a seus agricultores. O fim dos subsídios é uma exigência de países em desenvolvimento e alguns desenvolvidos que são, ao mesmo tempo, exportadores de produtos agrícolas.
Susan Schwab colocou sobre as nações emergentes uma grande responsabilidade no resultado da reunião ministerial e lembrou que 70% das tarifas pagas no setor agrícola correspondem a trocas comerciais entre países em desenvolvimento. Para ela, o êxito desta reunião teria repercussão positiva na economia mundial, no momento em que os altos preços dos alimentos e do petróleo geram incerteza.