Boi

Aos 22 anos, pecuarista transforma fazenda em referência mundial de bem-estar

Reportagens como a do boi gordo chegando a R$ 200 por arroba no mercado futuro e a aprovação em comissão da Câmara de uma nova altura para caminhões que transportam animais vivos foram alguns dos destaques da semana; confira!

Carmen Perez com equipe na fazenda
Foto: Giro do Boi

Carmen Perez tinha 22 anos quando saiu do estado de São Paulo para assumir a gestão de uma fazenda de pecuária de corte em Barra do Garças, no Vale do Araguaia mato-grossense, e com sua dedicação e gestão exemplares, transformou a Agropecuária Orvalho das Flores em referência mundial para bem-estar dos animais. Confira esta e outras notícias de pecuária que foram destaque nesta semana!

5º-‘Segmento de miúdos suínos poderá ampliar significativamente a receita’

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Produtores receberam com otimismo a notícia da habilitação de sete frigoríficos de Santa Catarina para exportar miúdos suínos à China, afirmou o presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Francisco Turra.

“Foram diversas e bem-sucedidas as investidas realizadas pela ministra para ampliar a participação brasileira no mercado de proteína animal da China. Há grande otimismo com estas novas habilitações, considerando que o segmento de miúdos poderá ampliar significativamente a receita dos embarques do setor produtivo para este mercado. O Brasil consolidou sua posição em prol da segurança alimentar chinesa, que agora é ampliada”, analisa Turra. Confira a matéria completa.

4º-Arroba do boi gordo sobe até R$ 4 em um dia devido à oferta restrita

bois zebu no pasto

As cotações da arroba do boi gordo no mercado físico registraram altas de até R$ 4 em apenas um dia, segundo levantamento da Safras & Mercado. “Os frigoríficos atuam de maneira agressiva na compra de gado, principalmente para boi padrão China e Europa. O quadro de restrição de oferta permanece como principal justificativa para a pressão de alta”, afirma o analista Fernando Henrique Iglesias. Saiba qual deve ser a tendência de preços da arroba!

3º-Comissão aprova nova altura para caminhões que transportam animais vivos

Caminhões JBS transporte de animais vivos

A Comissão de Viação e Transportes (CVT) da Câmara dos Deputados aprovou nesta semana por unanimidade, o relatório do deputado Vicentinho Júnior (PL-TO), favorável ao projeto de lei 3604 de 2019, que eleva de 4,40 para 4,95 metros a altura máxima para os caminhões de transporte de animais vivos.

Segundo a Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), a limitação obriga o transportador a decidir entre transportar os animais em carrocerias com apenas um andar, o que diminui a eficiência do transporte e, consequentemente, encarece o frete, ou transportá-los em carrocerias com dois andares, o que se desdobra em andares de aproximadamente 1,65 metros, insuficientes para acomodar os animais sem que se configurem maus tratos. Entenda a tramitação do projeto de lei.

2º-Preço do boi gordo alcança R$ 200 por arroba no mercado futuro

boi gordo

Os contratos futuros do boi gordo na B3 abriram o pregão da quinta-feira, 6, com altas expressivas. Segundo a consultoria Agrifatto, a arroba no vencimento para outubro de 2020 avançou R$ 4, alcançando o esperado patamar de R$ 200. De acordo com os analistas, essa alta reflete o ritmo avançado das exportações brasileira de carne bovina in natura, assim como a diminuição na oferta de boiada no Brasil. Leia a reportagem.

1º-Ela saiu de SP aos 22 anos e transformou fazenda no MT em referência mundial em bem-estar

Ela tinha 22 anos quando saiu do estado de São Paulo para assumir a gestão de uma fazenda de pecuária de corte em Barra do Garças, no Vale do Araguaia mato-grossense, e com sua dedicação e gestão exemplares, transformou a Agropecuária Orvalho das Flores em referência mundial para bem-estar dos animais. A pecuarista, mãe e, mais recentemente, escritora Carmen Perez contou sua trajetória em entrevista concedida ao programa Giro do Boi.

Mais do que resistência da equipe da fazenda, Carmen comentou que o principal receio era de sua família, sobretudo sua mãe, que demonstrava preocupação com o processo de adaptação da filha ao novo desafio. “Não é um trabalho do dia para a noite. Nós estamos com estas introduções de boas práticas há muitos anos, já tem mais de 12 anos que nós iniciamos. É um trabalho lento, constante, contínuo e é uma conscientização mesmo, uma mudança de cultura, uma mudança de mentalidade, uma quebra de paradigmas. A equipe os poucos vai absorvendo esta nova forma. […] Quando existe esse respeito e essa consciência é muito mais fácil de eles começarem a enxergar isso, de eles se conectarem com isso”, relatou.