O mercado brasileiro de soja apresentou preços firmes, de estáveis a mais altos nesta terça-feira. A alta do dólar compensou as perdas da soja na Bolsa de Chicago, o que determinou a sustentação das cotações no país. Mas, o dia foi de poucos negócios, sem lotes significativos movimentados.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 87,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 86,50 para R$ 87. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 91,50 para R$ 92.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 85 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 90,50. Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 83,50 para R$ 84. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 84 para R$ 85. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 83 para R$ 85.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços mais baixos. A demora na definição de um acordo comercial entre China e Estados Unidos fez o mercado enfileirar a quinta sessão de perdas.
Com a demora no acordo, os importadores chineses deslocam a sua demanda dos Estados Unidos para o Brasil. A desvalorização de hoje do real na comparação com o dólar torna a soja brasileira ainda mais competitiva.
Muitas processadoras de grãos chinesas estão solicitando mais cotas isentas de impostos de importação de soja nos Estados Unidos, à medida que as cotas se esgotam. No entanto, as autoridades do governo chinês ainda não aprovaram nenhuma delas.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 8,25 centavos de dólar, ou 0,92%, a US$ 8,84 1/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 8,98 3/4 por bushel, perda de 8,25 centavos de dólar, ou 0,9%.
Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo recuou US$ 3,50 por tonelada (1,16%), sendo negociada a US$ 297,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 30,40 centavos de dólar, baixa de 0,19 centavo ou 0,62%.