A Alta Genetics analisou, durante quase três anos, o manejo dos pecuaristas nos períodos de pré-parto, aleitamento e desmama. Com isso, foi possível identificar e corrigir os principais erros, reduzindo pela metade o índice de mortalidade de bezerros, de 10% para 5%, em apenas um ano. A empresa, que é especializada em melhoramento genético, acompanhou 80 fazendas de 11 estados.
Agora, a ideia é que o programa Alta Cria sirva como manual de conduta nacional, visto que a fase pós-parto é um desafio para muitos produtores. “O desafio maior é a diarréia e a pneumonia, e o produtor precisar entender isso como um desafio e atacar, porque o animal não pode ficar doente”, afirma o coordenador do projeto, Rafael Azevedo.
Entre as principais mudanças propostas pelo programa estão: construção de um berçário adequado, com temperatura confortável e limpo; observação e tratamento diário do umbigo; e seguir rigorosamente o processo da colostragem, observando a qualidade do leite e fornecendo desde as primeiras horas de nascimento. “Uma bezerra que foi bem colastrada tem 2,5 menos chances de morrer”, argumenta Azevedo.
- Veja a tendência para os preços do boi gordo e do bezerro
- Leite: 5% dos bezerros morrem nos primeiros meses, diz Alta Genetics
O diretor da Alta Genetics, Heverardo Carvalho, reforça o compromisso da empresa com a atualização do pecuaristas. “A medida que criamos novos protocolos, treinamos as nossas equipes de campo para irem às fazendas e ajudarem os produtores a criarem melhor”, afirma.