Taxação do agro: ‘País não pode parar único setor dinâmico que possui’

O economista e sócio diretor da consultoria MB Associados, Alexandre Mendonça de Barros, relembrou os impactos que a Argentina criou ao taxar o setor agropecuário. Ele participou nesta quarta-feira, 4, do Agrocenário 2020, evento que aconteceu em Brasília.

“Dado que o governo estava quebrado, eles começaram a taxar o setor exportador, taxaram a soja, milho e trigo. A consequência econômica é que você desestimula o crescimento da produção. Então o país estaciona o único setor dinâmico que ele tem, segue arrecadando a mesma coisa com um gasto público estourado, não gera reserva suficiente porque ele não está mais exportando e entra em uma espiral”, comenta. Para ele, a origem de todos os males é o gasto e não receita.