O mercado brasileiro de soja teve um dia de pouca liquidez, com os negócios prejudicados pela proximidade das festas de final de ano. Enquanto Chicago avançou, o dólar mostrou fraqueza, deixando as cotações praticamente estáveis. Os preços foram nominais, sem negócios relevantes.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos se manteve em R$ 85,50 a saca. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 84,50. No porto de Rio Grande, o preço permaneceu em R$ 89,00.
Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 84,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 88,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 82,00 para R$ 83,00. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 80,00 para R$ 80,50. Em Rio Verde (GO), a saca se manteve em R$ 86,00.
Chicago e câmbio
O mercado buscou suporte na confirmação de boa demanda pelo produto norte-americano, com o anúncio de uma nova venda para a China. Os ganhos, porém, se afastaram das máximas do dia para o grão. Já o farelo encerrou próximo do melhor nível do dia.
Exportadores privados reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 126 mil toneladas de soja para a China com entrega para 2019/20. O ano comercial começou em 1o de setembro. Toda atividade envolvendo 100 mil toneladas ou mais deve ser reportada ao órgão.
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta 5,75 centavos de dólar (0,61%), a US$ 9,34 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 9,42 por bushel, ganho de 4,00 centavos de dólar, ou 0,42%.
O dólar comercial encerrou a sessão de hoje com baixa de 0,26%, sendo negociado a R$ 4,0830 para venda e a R$ 4,0810 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,0580 e a máxima de R$ 4,0970.