Os preços do milho seguem em alta na maioria das praças acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), mas o ritmo de negócios ainda é baixo. Segundo colaboradores do Cepea, a sustentação vem da demanda, visto que parte dos compradores precisa repor estoques.
O movimento de alta foi mais intenso no Rio Grande do Sul, onde produtores estão retraídos, temendo queda na produtividade. Já no Centro-Oeste, especificamente em Mato Grosso do Sul, colaboradores do Cepea reportaram casos em que produtores têm necessidade de liberar espaço nos armazéns com milho, devido ao avanço da colheita da soja, o que acaba limitando as valorizações.
Em Campinas (SP), o indicador Esalq/BM&FBovespa registrou ligeira queda de 0.67% entre 17 e 24 de janeiro, fechando a R$ 51,42 por cada saca de 60 quilos na última sexta-feira, 24.