O governo da China confirmou a morte de 106 pessoas por conta do coronavírus. Além de 4.630 casos registrados no país asiático, outros 52 estão sendo investigados em outros países. Para o agronegócio brasileiro, a grande preocupação é que a doença desacelere a economia chinesa e leve o país a revisar seus contratos de importação.
O analista Luiz Fernando Gutierrez, da Safras & Mercado, afirma que não estão previstos grandes impactos para o mercado de soja. Segundo ele, é uma “commodity inelástica”, ou seja, a China não deve parar de comprar e se diminuir não será significativamente.
Para o comentarista Miguel Daoud, caso a China compre menos, os preços devem cair imediatamente e os produtores não estão prontos para lidar com essa situação. O presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Soja (Aprosoja Brasil) , Bartolomeu Braz, não acredita em grandes problemas. “As negociações consolidadas agora foram feitas até um ano atrás. Claro, se começar a avançar, pode afetar, mas não por enquanto”, diz.