O mercado brasileiro de carne suína finaliza o primeiro mês do ano confirmando um cenário de demanda retraída e de queda nas cotações. O analista de Safras & Mercado Allan Maia explica que a reposição entre o atacado e o varejo evoluiu de maneira comedida em grande parte do mês, com as grandes redes administrando seus estoques.
“Com escoamento lento da carne, os frigoríficos atuaram com cautela na aquisição de animais para abate, o que acabou influenciando um declínio nas cotações”, avalia.
Além da queda registrada no preço do quilo vivo, Maia afirma que os granjeiros estão preocupados com a estrutura de custos, que subiu com o movimento dos preços do milho em grande parte do Centro-Sul do país, reduzindo as margens da atividade.
Levantamento mensal de Safras & Mercado apontou que a média de preços do quilo do suíno vivo na região Centro-Sul do Brasil passou de R$ 5,30 para R$ 4,93, baixa de 6,96%. A média de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado recuou 1,99%, de R$ 9,34 para R$ 9,16. A carcaça registrou um valor médio de R$ 8,29, queda de 8,55% ante os R$ 9,06 praticados na semana anterior.