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Soja começa semana com leve alta no Brasil e na Bolsa de Chicago

Apesar dos ajustes positivos nos preços, foi um dia de pouco negócios: cerca de 100 mil toneladas trocaram de mãos, segundo consultoria

Soja grão chicago
O USDA divulga nesta terça-feira, 11, seu relatório sobre oferta e demanda mundial de soja. Foto: Pixabay

Os preços da soja no Brasil terminaram esta segunda-feira, 10, estáveis ou mais altos, de acordo com a Safras & Mercado. O dia foi de pouco negócios e a consultoria estima que cerca de 100 mil toneladas trocaram de mãos.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu a R$ 83,50. Na região das Missões, ficou em R$ 82,50. No porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 87,50 para R$ 88.

Em Cascavel (PR), o preço subiu de R$ 79,50 para R$ 80 por saca. No porto de Paranaguá (PR), avançou de R$ 87,50 para R$ 88.

Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 77. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 75 para R$ 76. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 76.

Contratos futuros da soja

A soja fechou esta segunda-feira com preços mais altos na Bolsa de Chicago. Segundo a Safras, na véspera do relatório de fevereiro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o mercado teve um dia volátil, com fundos e especuladores buscando um melhor posicionamento.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam que o órgão indicará estoques americanos em 448 milhões de bushels, contra 475 milhões indicados em janeiro.

Os estoques globais da oleaginosa devem ser elevados de 96,7 milhões de toneladas para 97,2 milhões de toneladas em 2019/2020. A safra brasileira deverá ficar em 123,8 milhões de toneladas e a da Argentina, em 53,1 milhões.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 2,25 centavos de dólar ou 0,25% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,84 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 8,97 por bushel, ganho de 2,25 centavos ou 0,25%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 2,10, ou 0,72%, a US$ 291,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 30,62 centavos de dólar, queda de 0,35 centavo ou 1,13% na comparação com o fechamento anterior.