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Soja tem dia de alta e muitas negociações no Brasil

Os preços oscilaram entre estáveis e mais altos, limitados pela queda dos contratos futuros em Chicago

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Foto: Flávia Evangelista

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia movimentado nesta quinta, acompanhando a disparada do dólar frente ao real. Os preços oscilaram entre estáveis e mais altos, limitados pela queda dos contratos futuros em Chicago.  

Consulta de Safras & Mercado indica que ao menos 400 mil toneladas trocaram de mão hoje, com destaque para os mercados gaúcho e paranaense – 100 mil toneladas em cada, e Mato Grosso, com 80 mil toneladas. 

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 89 para R$ 90. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 89 para R$ 89,50. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 94 para R$ 94,50. 

Em Cascavel, no Paraná, o preço seguiu em R$ 85,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 93,50. Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 82 a saca. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 80 para R$ 81. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 80,50 para R$ 81.

Chicago 

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. Após três sessões de ganhos, o mercado sucumbiu a um movimento de realização de lucros, intensificado pelo sentimento de queda na demanda pela oleaginosa americana.  

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/20, com início em 1 de setembro, ficaram em 345.000 toneladas na semana encerrada em 27 de fevereiro. Representa uma elevação de 2% frente à semana anterior e um recuo de 35% ante à média das últimas quatro semanas. O México liderou as importações, com 164.000 toneladas.  

Para a temporada 2020/21, são mais 1.400 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 500 mil a 1 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).  

Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com desvalorização de 10,25 centavos de dólar, ou 1,12%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,97 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 9,05 por bushel, retração de 10,25 centavos de dólar, ou 1,11% em relação ao fechamento anterior. 

Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ , ou 1,61%, a US$ 303,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 29,39 centavos de dólar, perda de 0,35 centavo ou 1,17% na comparação com o fechamento anterior.