Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em forte baixa, próximo das mínimas do dia. A oleaginosa foi pressionada pela turbulência nos outros mercados. Bolsas, petróleo e demais commodities tiveram um dia negativo.
A preocupação com o coronavírus e seus impactos sobre a economia mundial derrubou o petróleo, que chegou a cair mais de 10%, puxando as demais commodities para o território negativo. A perspectiva de uma ampla safra sul-americana completou o cenário negativo.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) indicou que o processamento de soja nos Estados Unidos em fevereiro ficou em 166,288 milhões de bushels.
O mercado apostava em número de 164,9 milhões de bushels processados, contra 176,94 milhões de bushels em janeiro e 154,5 milhões em fevereiro do ano passado.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 436.358 toneladas na semana encerrada no dia 12 de março, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado previa 525 mil toneladas.
Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 579.102 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 849.700 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 30.573.717 toneladas, contra 27.707.970 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 27,00 centavos ou 3,18% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,21 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 8,30 1/2 por bushel, com perda de 25,50 centavos ou de 2,97%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com baixa de US$ 3,20 ou 1,06% a US$ 296,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 24,99 centavos de dólar, baixa de 1,38 centavo ou 5,23% na comparação com o fechamento anterior.