O mercado brasileiro de trigo permaneceu com muita lentidão nesta terça-feira, 17, em mais um dia no qual o foco tanto de produtores como de compradores esteve nas oscilações da taxa cambial.
“Com o dólar a R$ 5, a importação segue impeditiva para as indústrias, ao mesmo tempo que encarece o trigo doméstico. Na Argentina, principal fornecedor de trigo brasileiro, os excedentes exportáveis estão cada vez menores, com o governo local dificultando a exportação. Todos esses fatores acentuam o viés de alta para os preços domésticos do cereal”, disse o analista da consultoria Safras & Mercado Jonathan Pinheiro.
Como o Brasil não produz trigo suficiente para atender a demanda doméstica, as importações são necessárias para preencher o “gap”. A Safras & Mercado avalia que a indústria brasileira conta com estoques posicionados para suprir cerca de 45 dias de consumo.
Por Agência Safras