O mercado brasileiro de milho apresentou preços fracos nesta quinta-feira, de estáveis a mais baixos. As notícias da pandemia do coronavírus trazem preocupações em torno da demanda,
do fluxo e logística de comercialização de milho, e o produtor acaba aproveitando as recentes altas para vender um pouco mais. Assim, a oferta melhorou nesta quinta-feira e as cotações foram pressionadas e até recuaram em algumas praças.
Entretanto, o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, ressalta que há graves problemas com a safrinha em regiões como Paraná, Mato Grosso do Sul e partes de São Paulo, com a falta de chuvas, o que garante sustentação aos preços do milho. “As chuvas da semana não resolveram o problema na maior parte destas regiões”, ressaltou Molinari. Assim, considera que a situação ainda é “cômoda” para o suporte aos preços do cereal.
No Porto de Santos, o preço ficou entre R$ 48 e R$ 57 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), preço entre R$ 46 e R$ 54 a saca. No Paraná, a cotação ficou em R$ 48/50 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 57/59 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 61/62 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 51,50/52,50 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 52,00/54,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 48 – R$ 50 a saca em Rio Verde – CIF. No Mato Grosso, preço ficou a R$ 46/48 a saca em Rondonópolis.