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Boi gordo tem preços estáveis e ritmo de negócios muito lento, diz Safras

Frigoríficos reduziram preços de balcão, mas sem resposta positiva dos pecuaristas, de acordo com consultoria

rebanho bovino, arroba do boi gordo, pecuária
Foto: Lenito Abreu/Governo do Tocantins

O mercado físico do boi gordo teve preços estáveis nesta quinta-feira, 19. O analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, comenta que os frigoríficos reduziram de maneira agressiva seus preços de balcão nos últimos dias, mas sem resposta positiva dos pecuaristas, que ainda adotam a retenção do boi no pasto como estratégia recorrente.

“É importante destacar que o volume de embarques de carne bovina no primeiro bimestre foi satisfatório, mas os frigoríficos se preparam para complicações mais significativas a partir do segundo trimestre, quando os efeitos da pandemia serão ainda mais graves na porção ocidental do planeta”, disse.

Em São Paulo, Capital, os preços do mercado à vista seguiram em R$ 185,00 a arroba. Em Uberaba, Minas Gerais, os preços permaneceram em R$ 180,00 a arroba. Em Dourados, no Mato Grosso do Sul, os preços ficaram em R$ 179,00 a arroba. Em Goiânia, Goiás, o preço indicado permaneceu em R$ 187,00 a arroba.

Já em Cuiabá, Mato Grosso, o preço foi mantido em R$ 178,00 por arroba.

Atacado

No mercado atacadista, os preços da carne bovina seguiram inalterados. “A tendência de curto prazo ainda remete a alguma queda das indicações, avaliando a reposição mais lenta entre atacado e varejo no decorrer da segunda quinzena do mês. Deve ocorrer um enxugamento dos estoques após a mudança de estratégia dos frigoríficos na compra de gado, que resultou em uma notável desaceleração no ritmo de negócios”, disse Iglesias.

O corte traseiro teve preço de R$ 14,50 o quilo. A ponta de agulha ficou em R$ 10,70 o quilo. Já o corte dianteiro permaneceu em R$ 11,50 por quilo.