Economia

Bolsonaro diz que economia não vai crescer como o esperado

Durante transmissão ao vivo no Facebook, presidente afirmou que coronavírus gerou 'um tremendo balanço na economia não só do Brasil, mas do mundo todo'

 

Jair Bolsonaro, coronavírus
Foto: Facebook/ Divulgação

O presidente Jair Bolsonaro manifestou otimismo com a redução da Selic, a taxa básica de juros, para 3,75% ao ano, mas destacou que o país não crescerá mais em 2020 conforme a previsão inicial. O governo deve reduzir para zero a projeção de crescimento da economia neste ano, devido aos efeitos da pandemia de coronavírus. A projeção foi ajustada para 2,1% no dia 11 de março. Na quarta-feira, 18, o Banco Central reduziu a Selic para 3,75% ponto porcentual, de 4,25% em uma medida de tentar conter os efeitos da doença

“Isso é bem-vindo aqui para o Brasil. Agora, não há dúvida que houve um tremendo balanço na economia não só do Brasil, mas do mundo todo, e aquilo que esperávamos crescer este ano infelizmente não alcançaremos este objetivo”, disse o presidente em transmissão no Facebook.

Ao falar das medidas anunciadas pelo Ministério da Economia, Bolsonaro afirmou que os negócios têm de funcionar no Brasil. As pessoas, exemplificou, não podem ficar desabastecidas na alimentação. Além disso, a redução de um ponto porcentual da taxa Selic gera economia de R$ 30 bilhões em juros por ano, disse.

O decreto de calamidade pública, aprovado pela Câmara e pautado no Senado para sexta sexta-feira, 20, vai permitir ao governo extrapolar o texto de gastos sem risco de punição pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), lembrou Bolsonaro.