Milho: Chicago mantém tom positivo no meio-pregão, seguindo petróleo

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho opera com preços em alta. O mercado busca suporte na forte alta nos preços do petróleo, superando os 25% em Nova York, após conversas entre Estados Unidos, Rússia e Arábia Saudita para estabilizar os níveis de produção ao potencial de demanda em meio à pandemia de coronavírus. A alta do petróleo pode favorecer uma demanda mais efetiva para o etanol de milho
norte-americano. A fraca demanda nas vendas líquidas semanais norte-americanas do cereal, contudo, limita ganhos mais expressivos.

As vendas líquidas norte-americanas de milho para a temporada comercial 2019/20, que tem início no dia 1o de setembro, ficaram em 1.075.400 toneladas na semana encerrada em 26 de março. Representa uma queda de 41% frente à semana anterior e uma retração de 13% sobre à média das últimas quatro semanas. O México liderou as compras, com 314.600 toneladas.

Para a temporada 2020/21, foram mais 20.300 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 800 mil e 1,2 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações são do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). A posição maio opera com alta de 2,75 centavos, ou 0,82%, cotada a US$ 3,37 1/2 por bushel. A posição julho está cotada a US$ 3,41 1/2por bushel, alta de 2,75 centavos, ou 0,81%.

Por Agência Safras