No mercado de mesa, a maior disponibilidade de tangerina poncã limitou os valores da fruta na semana. Além disso, com o isolamento social da população, devido as medidas de contenção ao coronavírus, a saída de mercadoria foi mais retraída, segundo pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). De acordo com agentes, os mercados estão bem abastecidos, assim como as ceasas, que já recuaram as cotações a fim de escoar as frutas e reduzir os estoques.
Na parcial da semana, de segunda a quinta-feira, a de 27 quilos, poncã tem média de R$ 36,53 por caixa na árvore, queda de 13,5% em relação à anterior. A laranja pera também se desvalorizou nas praças citrícolas, conforme apontam pesquisas do Cepea, diante da restrição na demanda e do aumento na oferta de precoces. A média está em R$ 34,62 a caixa de 40,8 quilos, na árvore, baixa de 3,2% em relação à semana passada.
Já no caso da lima ácida tahiti, o cenário de demanda limitada voltou a pressionar os valores. Na média, a variedade é negociada a R$ 15,53 a caixa de 27 quilos, colhida, queda de 12,5% em relação à semana passada. Vale ressaltar que a qualidade das frutas está satisfatória, uma vez que são provenientes de uma segunda florada e contaram com clima favorável para o desenvolvimento.