Mais 50 famílias de Minas Gerais estão no Programa de Crédito Fundiário

Custeio operacional do crédito fundiário em 2010 foi de R$ 610 mil, sendo R$488 mil do MDA e R$122 mil do governo de MinasO Instituto de Terras do Estado de Minas Gerais (Iter/MG), por meio de sua Unidade Técnica Estadual (UTE), que gerencia e implementa o Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF) em Minas Gerais, participou, em dezembro, das reuniões do Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável (CEDRS) para discutir sobre a adesão de mais famílias ao Crédito Fundiário.

No total, 50 famílias foram aprovadas para a aquisição de terras nas linhas Combate a Pobreza Rural e Consolidação da Agricultura Familiar. Assim, são incorporados mais de 300 hectares de terras para a exploração de suas unidades de produção em regime de agricultura familiar. São famílias dos municípios de Pedra Bonita, no Leste do Estado; Nepomuceno, no Sul de Minas; Nova Belém, no Leste do Estado; e Boa Esperança, Santana da Vargem, Carmo do Rio Claro e Ilicínea, no Sul de Minas.

O PNCF é um programa do Ministério de Desenvolvimento Agrário, sendo coordenado pelo Instituto de Terras do Estado de Minas Gerais, por meio de um Termo de Cooperação Técnica. O crédito fundiário foi criado para possibilitar o acesso à propriedade a trabalhadores rurais sem terra ou com pouca terra, por intermédio de financiamento para aquisição e investimentos em infraestrutura. O programa é um instrumento complementar e de apoio à regularização fundiária, atuando em áreas não passíveis de desapropriação por interesse social.

O custeio operacional do crédito fundiário em 2010 foi de R$ 610 mil, sendo R$488 mil do MDA e R$122 mil do governo de Minas. Só no ano passado, o Conselho já aprovou 353 famílias. Outras 255 aguardam aprovação dos agentes financeiros. O Programa de Crédito Fundiário já beneficiou 214 famílias em Minas Gerais, no ano passado.