Enquanto no Brasil o dólar eleva as cotações do milho na B3, com o contrato para julho de 2020 encerrando a segunda-feira, 27, a R$ 44,92 por saca. A cotação do cereal nos Estados Unidos busca mais uma vez mínimas históricas, ficando cotado a US$ 3,05 por bushel, queda de 3,40% frente ao fechamento da sexta-feira, 24.
De acordo com a consultoria Agrifatto, esse valor rompeu os valores pós-crise de 2008 e deu ao produtor as mesmas condições de preços de setembro de 2006, quando o cereal nos EUA atingiu US$ 3,03 por bushel.
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Os dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior continuam a demonstrar fracos envios de milho brasileiro, mesmo com o preço quase 200% maior que em abril de 2019, o total enviado de 5,73 mil toneladas gerou uma receita de apenas US$ 3,37 milhões – valor que representa menos de 5% do total gerado em abril do ano passado.
Segundo a consultoria, a tendência é que os envios de cereal continuem tímidos até julho de 2020, quando a safrinha deve começar a ser escoada pelo Brasil.
