Soja: Chicago fecha em alta com demanda chinesa e clima frio nos EUA

A soja fechou a quinta-feira, 7, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, sinais de retorno da demanda chinesa, preocupações com as baixas temperaturas nos Estados Unidos e a alta do petróleo sustentaram as cotações.

“Após a China adquirir na terça 378 mil toneladas de soja em grão, hoje o país asiático comprou 686 mil toneladas de milho. A sinalização para o mercado é que, mesmo com as discussões envolvendo a origem do coronavírus, as transações comerciais entre americanos e chineses tendem a permanecer aquecidas para produtos agrícolas”, informa.

A previsão de temperaturas baixas para os próximos dias no cinturão produtor americano traz preocupação sobre o desenvolvimento inicial das lavouras. Completando o cenário positivo, o petróleo subiu de forma consistente, garantindo compras técnicas.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 11,75 centavos ou 1,41% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,44 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,45 por bushel, com ganho de 11 centavos ou 1,31%.

Por Agência Safras