A consultoria Cogo – Inteligência em Agronegócio projeta que a safra de grãos 2020/2021 renderá 268,8 milhões de toneladas, 11,1% acima da temporada 2019/2021, estimada em 250,1 milhões de toneladas.
“O recorde previsto para 2020/2021 deve ser puxado pelo incremento das áreas de soja (+3%) e de milho segunda safra (+2,1%), além da previsão de incremento de 6,4% na produtividade média dos grãos, para 4.076 quilos por hectare, ante 3.847 quilos por hectare na atual safra – cuja produtividade média foi afetada pelas fortes quebras na safra de verão do Rio Grande do Sul”, estima.
Os elevados preços da soja no mercado brasileiro em 2020, alavancado pela forte alta do dólar, devem impulsionar a área plantada em 2020/2021, com expansão de 3% sobre a anterior ou o equivalente a um incremento de 1,1 milhão de hectares, com expectativa de uma colheita recorde, de 132,2 milhões de toneladas.
A área plantada de milho deverá ser puxada pela segunda safra de 2021, com expansão prevista de 2,1%, para um recorde de 13,8 milhões de hectares. “Somando as projeções para as três safras de milho de 2020/2021, o Brasil deverá produzir um recorde de 106,8 milhões de toneladas”, diz.
São previstas quedas na área de algodão (-6,3%); na área total das três safras de feijão (-2,8%); e no milho 1ª safra (-5,4%), devido aos altos preços da soja.